Sozinha, sozinha... sozinha,
significante que, paradoxalmente, tem me feito companhia nos últimos dias. Não
que o cotidiano seja solitário, nada disso. A realidade é psíquica e é de lá
que ecoa “sozinha, sozinha... sozinha”. Soz-inha. Meu pai costumava chamar
minha mãe de Inha. Não chama mais. Meu irmão costumava chamar-me CinInha. Não chama mais. Costumava me fazer companhia. Não
faz mais. Há 29 anos ele me deixou e só agora
ensaio deixa-lo. Deixa-lo, como dizem os cristãos, descansar em paz, pra tentar
caminhar sozinha, sozinha... sozinha.
2 comentários:
ah querida, e tem dores que são tão nossas... e só as vivemos sozinhas né...
de qualquer forma esse "movimento" é importante
beijo, beijo
amanda
duro e necessário esse caminhar sozinha, não é amiga?
um beijo,
Ana.
Postar um comentário